segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Estudantes têm aulas de artes nas ruas do Crato




Uma proposta bem diferente e divertida vem sendo desenvolvida na cidade do Crato com intuito de fazer com os alunos estudem, vivenciem e criem trabalhos a partir da arte contemporânea. O trabalho é desenvolvido com alunos do ensino médio do Colégio Estadual Wilson Gonçalves e do EEFM Teodorico Teles de Quental e é chamado de Laboratório de Estudos, Vivencias e Experimentos em Arte Contemporânea – LEVE Arte Contemporânea.



Com câmeras fotográficas, celulares e idéias, os estudantes vêm ocupando as ruas da cidade do Crato com intervenções e performances artísticas. Os alunos já produziram dois vídeos que estão disponibilizados na internet. Um dos trabalhos foi realizado no Calçadão da cidade, no qual foi feita uma performance em que o cabelo e a barba de um integrantes foram raspada e teve o seu corpo preenchido com palavras e jornais. Já no segundo trabalho, quatro estudantes foram embrulhados com jornais na rua Dr. João Pessoa. Os estudantes pretendem realizar uma performance e a intervenção ainda essa, o que resultará em mais dois vídeos.




De acordo com o idealizador do Laboratório, o artista/educador Alexandre Lucas, a proposta é baseada numa compreensão pedagógica do estudo relacionada a vivencia e pratica, a partir de elementos do cotidiano dos alunos. Ele destaca que o mais significativo são as produções dos vídeos que servirão como instrumento para pensar as praticas pedagógicas sobre o ensino de Artes.
Para aluna do Ensino do Médio da Escola Teodorico Teles de Quental, Clarissa Mota da Silva, o Laboratório dá a oportunidade de perceber visões diferentes. “Foi uma superação mim. Eu não me via capaz de também fazer arte”, diz a aluna.




Tainá Araújo, estudante do Colégio Estadual Wilson Gonçalves, destaca que adora fazer coisas diferentes e cita que através da arte contemporânea está conseguindo fazer isso. Ela frisa que antes das atividades serem realizadas na ruas são feitos estudos e planejamentos.




Maria Reijane Ferreira da Silva, também do Colégio Wilson Gonçalves cita que o Laboratório ajuda na desinibição e em é possível maneiras de se expressar, através da arte.
Os trabalhos que são realizados nas ruas são abertos a participação do público e artistas.
O Laboratório conta com a parceria do Coletivo Camaradas e do 18ª Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação -CREDE.




Serviço:
Caso queira participar das atividades de intervenções e performances realizadas pelo Coletivo Camaradas e o LEVE Arte Contemporânea entrar em contato: (88)92604870/88260008.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Cariri terá etapa do Seminário Artefatos da Cultura Negra no Ceará



As Inscrições serão realizadas no dia do evento.
O II Seminário Artefatos da Cultura Negra no Ceará – Etapa Cariri acontecerá no Salão de Atos da Universidade Regional do Cariri – URCA, no dia 18 de novembro de 2011, nos períodos da manhã, tarde e noite. O evento pretende reunir educadores, estudantes, pesquisadores e ativistas dos movimentos sociais para aprofundar e debater sobre a necessidade do redimensionamento das práticas pedagógicas com vistas à inclusão nos currículos escolares de conteúdos que digam respeito à história e cultura negra cearense e oportunize um repensar sobre o papel da universidade na formação de agentes capazes de construir uma sociedade comprometida com a emancipação humana. Na ocasião, terão duas palestras com o tema “Religiosidade de Matriz Africana e Educação” e a exibição de um documentário produzido pelo Grupo de Valorização Negra do Cariri – GRUNEC e pela Cáritas Diocesana do Mapeamento das Comunidades Rurais Negras e/ou Quilombolas do Cariri cearense.

O evento é uma realização do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade Regional do Cariri – URCA, Instituto Ecológico e Cultural Martins Filho – IEC, Projeto No Terreiro dos Brincantes, SINDURCA, Nucleo de Estudos em Trabalho e Educação – NETED, Grupo de Valorização Negra no Cariri – GRUNEC.

Mais informações no blog: http://artefatosdaculturanegranoceara.blogspot.com/

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Geraldo Junior – Um caboclo de asas

Articulado, inquieto, poeta, músico, brincante, ator, produtor e missionário do Estado Espiritual do Cariri Geraldo Júnior espalha pelo Brasil e mundo a musicalidade que ele denomina de Música Cariri, Música regional plugada no universo. Um dos fundadores da banda Dr. Raiz.

Alexandre Lucas - Quem é Geraldo Júnior?

Geraldo Junior - Sou um Cariri, filho de Geraldo Freire e Zilmar Batista! Sou um privilegiado por ter nascido nessa região tão rica e bela e sou muito feliz pelos amigos que tenho! Hoje vivo em transito, acho isso normal, é uma necessidade da minha labuta, queria pode estar entre aqui e lá mais vezes, mas o teletransporte ainda não foi popularizado, por enquanto tenho que me contentar com visitas semestrais! A internet ajuda muito a manter esse contato e de certa forma nunca sair do cariri, pois ele está dentro de mim! Me expresso artisticamente através dessa lente! Tento estar conectado com o mundo real e virtual além-sertão, além-mar, além-céus!

Alexandre Lucas - Você dar poesia?

Geraldo Junior - Não tenho a ousadia de me considerar poeta! Humildemente descrevo alguns sentimentos e sensações que vivi e vou vivendo por aí, o que se torna música ainda é um tatinho mais elaborado rsrsrs, mas a musicalidade de minhas palavras é empírica. Gosto de ler e viver tudo que absorvo! Mantenho dois blogs! o Caboclo de Asas, com temas diversos e o Poesia Cariri, com temas diretamente ligados ao que escrevo em relação a região. Este segundo precisa ser atualizado. Farei isso esses dias...

Alexandre Lucas - Quando teve inicio seu trabalho artístico?

Geraldo Junior - Ainda criança! Meus pais me deram boas pisas e referencias de caráter! Boa música! Estórias de meus pais, tios e outros familiares, as viagens pra Caririaçu no sitio de nossa família! Os reisados nas ruas, as bandas de pifano! As romarias… Ai uma vez invetei de entrar na fanfarra do Colégio Municipal de Juazeiro! Aí pronto! Toquei, piston, cornetão, lira, tarol, surdo, bumbo… Depois comprei uma guitarra! E foi aquela revolução na minha vida! rsrsrs
Com os amigos da escola colocamos uma banda de rock, e logo em seguida tivemos o grupo Dr. Raiz, nesse meio tempo estive envolvido e fiz várias oficinas de teatro e musica de cena! Hoje prestes a completar 32 anos, acho, considero que tenho 15 anos de carreira! E ainda continuo correndo muito! rsrsrs

Alexandre Lucas - Quais as influências do seu trabalho?

Geraldo Junior - Olha, dentre tantos nomes que eu poderia citar da música brasileira e universal, que são óbvios, e claramente perceptíveis, prefiro falar de artistas e grupo do meu lugar, e que me dão identidade! Todos os mestres e grupos de cultura popular da região! Esse conhecimento junto com toda a cultura popular do cariri! São a essência do meu trabalho! As influencias… É tudo que se possa imaginar, até o que "não presta" e o que "não gosto"! rsrsrs mas sempre sem perder la ternura! Jamais!

Alexandre Lucas - Fale da sua trajetória?

Geraldo Junior - Como falei antes! Comecei, desde quando passei a ter uma idéia e percepção do mundo onde estava inserido! Sempre escrevi, logo cedo comecei a cantar e tocar brincando, até que ficou mais sério! Muita coisa devo aos meus companheiros de trabalho como a banda Dr. Raiz, e todos que por nela passaram! As viagens que fizemos juntos, a minha não tão breve passagem pelo meio acadêmico no curso de letras da URCA (ainda pretendo voltar), minha ex-companheira, Dane, me ensinou muita coisa sobre produção! Sobre arte, sobre a vida. Muito do que sou hoje devo especialmente a ela, a qual tenho muito carinho! Os trabalhos que fiz com os grupos de cultura popular da região, sempre como vivência ou troca, amizade mesmo… nunca quis estar com um gravador ou um caderninho anotando… Acho isso importante, mas, preferi estar apenas do lado mesmo. Tenho muito carinho por todos e sou feliz porque sei que isso é reciproco! Nomes como Zabumbeiros, Abdoral, Salatiel, Luiz Fidelis, Luciano Brayner! Entre tantos outros me são referencia! Considero o Dr. Raiz meu 1º disco! Com muito orgulho. Depois fiz o calendário com uma rotatividade maravilhosa de músicos gravando e tocando! Darlan, Cicero Tertuliano, Antonio Queiroz, Flauberto Gomes, Maria e Francisco Gomide, Ranier Oliveira, Genival do Cedro, Lifanco e Rebeca e Joana Queiroz! E claro, o excepcional Beto Lemos, meu grande parceiro, arranjando e tocando varias coisas! Ibbertson Nobre também foi muito importante nesse processo! Aprendemos muito com ele! Salve!
Atualmente estou finalizando o meu novo disco que tem como nome provisorio "Warakidzã - Senhor do Sonho"o disco se aprofunda ainda mais nas raizes ancestrais do povo cariri com suas historias, personagens e lendas! O novo album além dos sons mais tradicionais, também traz uma sonoridade um tanto psicodélica, onde timbres de guitarra e efeitos eletrônicos serão percebidos mais de cara! Pretendo lançar até novembro. A formação da banda, ja é uma galera de vários lugares que conheci aqui no Rio, grandes parceiros! Se não fosse essa galera não teria como estar com esse novo trabalho: Beto Lemos e Ranier Oliveira - Cariri, Filipe e Marcelo Müller - Rio Grande do Sul, Gabriel Pontes - Rio de janeiro, Eduardo Karranka e Cláudio Lima - Bahia e ainda mesmo não gravando, pessoas que tem me acompanhado nos shows: Joana Araujo - Maranhão, Ricardo Miranda - Cariri, Abu - Bahia e por aí vai!

Alexandre Lucas - Você participou da Sociedade dos Cordelistas Malditos?

Geraldo Junior - Participei sim! Foi um momento de muito aprendizado! Infelizmente como cordelista de fato, sou um fiasco! rsrsrs mas minhas letras inevitavelmente passam pelas métricas dos folhetos e cantorias! Algumas delas são escritas mesmo na métrica dessa escola!
Salve meus amigos da SCM desde os seus primórdios ainda no circulo de leitura do SESC Juazeiro! Abraços em todos!

Alexandre Lucas - Como você caracteriza seu trabalho?

Geraldo Junior - Música Cariri. Música regional plugada no universo!

Alexandre Lucas - Como você ver a relação entre arte e política?

Geraldo Junior - Olhe, a política pode ser uma arte, como qualquer outra coisa que um ser desenvolva. A arte também pode ser política ou não. A minha naturalmente, geralmente é, às vezes não. Não me prendo a isso. O que crio, só desconfio ou descubro o que é quando já é por si só, em todos os aspectos.
Contudo, vejo com fundamental importância, ser politizado. Infelizmente hoje o termo esta bastante desgastado, né?!… E pra não confundir prefiro chamar de politicagem, o que acontece de negativo em relação a este assunto. Que pra não fugir do tema, por hora, prefiro falar com brevidade.

Alexandre Lucas - O seu trabalho vem se expandindo pelo Brasil?

Geraldo Junior - Bastante! E agora felizmente, também pelo exterior! Já toquei em várias regiões do país e mesmo onde ainda não fui fisicamente, meu trabalho já foi até lá por conta dos meio virtuais! A internet é uma ferramenta fundamental e maravilhosa pra difusão da música, se comunicar com os amigos, os fãs, (hoje é quase a mesma relação) gosto de manter contato com todos e tenho muito carinho por isso. Toma tempo, claro, mas sou bastante recompensado pelo tempo que dôo a isso! Esse ano fui a Coimbra num evento maravilhoso da universidade em parceria com o SESC. Lá fizemos vários contatos e já existem propostas pra voltar em breve!

Alexandre Lucas - Recentemente você esteve em Portugal. Fale desta experiência.

Geraldo Junior - O evento foi a "Mostra SESC Luso-brasileira de Culturas"! E contou com artistas brasileiros, especialmente do ceará, e também de grupos portugueses! Foi um importante intercambio, lá estive com meus colegas do Dr. Raiz, mais outros queridos como Franklin Lacerda, Ermano Morais, Os Anicetos! Imagina essa cambada no velho mundo?! Rapaz, junto com o pessoal de lá do além-mar! Foi um carnaval! Momento muito belo de força e poesia!

Alexandre Lucas – O que representa a música na sua vida?

Geraldo Junior - Música é minha vida. É o que sei fazer, sem arte minha vida não tem sentido.


Alexandre Lucas - Qual a contribuição social do seu trabalho?

Geraldo Junior - Olha, eu não canto qualquer coisa por cantar, sempre busco ter poesia em meu trabalho e fazer as pessoas se sensibilizarem. Direta ou indiretamente minha música questiona a realidade. É minha forma de contribuir com a sociedade. Cada apresentação pra mim é um ritual. Não é simplesmente uma situação de subir ao palco, é mais de cantar e dançar louvando a vida. Estar em conexão com todos. Como um folguedo, dar as mãos e brincar, se conectar com o encantado. Se deixar de estar ligado no presente, na realidade...

Alexandre Lucas – Quais os seus próximos trabalhos?

Geraldo Junior - Hahaha tenho que me organizar, tenho embrionado um trabalho cênico solo, e ainda pretendo gravar um DVD, Um Disco de poesias, um outro só com musicas da cultura popular tradicional pra todas as idades, mas principalmente, pensando no público infantil, e outro disco só cantando compositores da região com nomes que já citei acima!

Fora isso to sempre compondo! Eu sonho muito! Viajo sempre! hihihi

Não sei se terei tempo pra tudo isso! Mas vamos em frente!

Por fim, posso dizer que estou vivendo um momento feliz, e sou orgulhoso em poder levar o nome e a cultura da minha terra, do meu povo, pra o mundo conhecer!


Site:
http://www.geraldojunior.com.br/

sábado, 29 de outubro de 2011

Duas escolas do Crato serão beneficiadas com Laboratório de Arte Contemporânea



(foto) O famoso urinol de Marcel Duchamp imagem emblemática desse tipo de arte. Estudantes produzirão materiais e ações na área da arte contemporânea.

Experiência piloto em artes nas escolas será desenvolvida pela Secretaria de Educação do Estado do Ceará - SEDUC, através da 18ª Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação – CREDE, na cidade do Crato. Trata-se do Projeto Laboratório de Estudos, Vivencias e Experimentos em Arte Contemporânea – LEVE Arte Contemporânea que será desenvolvido com os alunos do Colégio Estadual Wilson Gonçalves e do Teodorico Tele de Quental. O objetivo do projeto é favorecer o contato dos estudantes com as produções artísticas, os espaços de circulação da arte e com os próprios artistas. As atividades do Laboratório constarão de visitações as instituições, ateliers, galerias, leituras visuais e teóricas e produção de trabalhos e ações experimentais no campo da arte contemporânea.

Os diretores das escolas estão confiantes na possibilidade de desenvolvimento cognitivo dos alunos. O Projeto funcionará no contra turno das aulas convencionais e terá inicio a partir desta segunda-feira, dia 31. Essa semana os alunos já estarão participando de atividades vivenciais e no sábado, dia 05 de novembro terão a sua primeira aula performance no centro da cidade, na oportunidade um artista irá ministrar aula e ao mesmo tempo fará a raspagem do cabelo e da barba, o que resultará posteriormente num material pedagógico para as aulas de artes.

Para a professora do Curso de Artes Visuais da Universidade Regional do Cariri – URCA, Nívia Uchôa essa experiência tem importância para o intercâmbio dos alunos com outros universos de pensamento, a partir da arte contemporânea e da cultura. Ela destaca que é necessário que o ensino de Artes nas escolas seja tratado de forma interdisciplinar e contextualizado.

A idéia do projeto nasceu a partir de uma experiência pedagógica em sala de aula desenvolvida numa escola da rede estadual do Crato, localizada no bairro mais populoso da cidade, o bairro Seminário. Em que os alunos tiveram a oportunidade fazer trabalhos no campo da arte que fugia da normalidade que estavam acostumados, como assistir aulas em baixo das arvores, subir em cima das cadeiras escolares, produzir espetáculos, vídeos e fazer trabalhos de artes nos espaços urbanos.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Coletivo Camaradas realizará seminário para abordar sua concepção de arte

O Seminário é uma oportunidade para quem tem interesse em conhecer e participar do Coletivo Camaradas.




Os coletivos de artes são formas organizativas de discutir e produzir arte na contemporaneidade. Uma das características dos coletivos espalhados no Brasil são a sua preocupação com os contextos sociais e políticos. Na região do Cariri, artistas, produtores e professores já estão organizados em coletivos, como é o caso do Coletivo Café com Gelo, Bando, Malugo, CUCA e as várias companhias teatrais.




O Coletivo Camaradas é um desses coletivos que mantém ações não só na região do Cariri, mas a nível nacional, através da Rede Programa de Interferência Ambiental – PIA e o Centro Universitário de Cultura e Arte – CUCA. Os Camaradas têm uma atuação que mistura arte, estética, educação, cultura e política, tendo como referencial teórico a concepção marxista.


Neste sentido, o Coletivo Camaradas realizará no dia 29 de outubro, na Universidade Regional do Cariri – URCA – Campus Pimenta, o Seminário “Entendo o Coletivo Camaradas”. O seminário é direcionado as pessoas que tem interesse em fazer parte da organização.

Serviço:
Seminário “Entendendo o Coletivo Camaradas”
Informações e inscrições:
(88) 99772082 E-mail: coletivocamaradas@gmail.com

terça-feira, 4 de outubro de 2011

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Monitores do Projeto No Terreiro dos Brincantes recebem orientações sobre vídeo e fotografia



O Projeto No Terreiro dos Brincantes desenvolvido pelo Instituto Ecológico e Cultural Martins Filho – IEC, Coletivo Camaradas e Universidade Regional do Cariri – URCA, está subsidiando os trabalhos dos monitores com oficina de produção de vídeos ministrada pelo produtor, documentarista e artista visual Leo Dantas e oficina sobre noções de fotografia ministrado pela professora do curso de artes da Universidade Regional do Cariri e fotografa, Nívia Uchoa.



O projeto consiste na produção de documentários sobre as manifestações da cultura popular da região do Cariri e já foram produzidos oito documentários. O material produzido será disponibilizado na Internet visando democratizar o acesso para pesquisadores, professores e o público em geral, sendo ainda disponibilizado para as escolas públicas.


Para a monitora do Projeto. Tais Haney, o projeto contribui para fortalecer de forma significativa a pesquisa sobre as manifestações artísticas e culturais da região. Ela acrescenta que os monitores passar a conhecer e fazer parte do universo da cultura popular.

domingo, 14 de agosto de 2011

Começa Festa da Cultura Popular no Crato



O 34º. Festival Folclórico do Cariri começa nesta segunda-feira, dia 15, à noite, no Centro Cultural do Araripe na cidade do Crato. Uma das novidades esse ano será a Mostra Fotográfica sobre cultura popular a partir da lente dos fotógrafos do Cariri. Como também a Mostra Nacional de Vídeo Brincantes realizada pelo Coletivo Camaradas. O Festival idealizado pelo poeta floclorista Eloi Teles de Morais é um evento que reúne a diversidade das manifestações artísticas da cultura popular do município.


Já a I Mostra Nacional de Vídeos Brincantes terá início no dia 18 e encerra dia 20, aonde serão exibidos vídeos dos Estados do Amapá, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará e do Distrito Federal. Trabalhos. A mostra será realizado no horário das 18h30 às 20h00.


O festival será finalizado com cortejo no dia 22, com saída do Centro Cultural do Araripe para a Praça da Sé.

O que é isso? quer saber?


Então venha conferir essa e outras imagens na Exposição Pedaços Incubados – Alexandre Lucas ( É MUITO IMPORTANTE PARA MIM A SUA PARTICIPAÇÃO)
Dia 17 (Quarta-feira), às 19 horas, no Centro Cultural do Banco do Nordeste – CCBNB Cariri.


A exposição Pedaços Incubados é um desses trabalhos expositivos/interativos em que o público pode mexer e criar novas visualidades. A partir de fotos roubadas das redes sociais, me apropriei de fragmentos de partes do corpo humano, e as reproduziu criando imagens que nos remete a erotização e a novas possibilidades de criação. Você já imaginou ir para uma exposição na qual você é o artista?

O resultado da Exposição será a produção de um vídeo pedagógico assinado por mim e vários outros artistas convidados. Dentre eles Leo Dantas, Yasmine Morais, Allan Bastos, Tiago Sousa, Lilian Carvalho, Mônica Batista, Vítória Regia, Nívia Uchôa, Ulisses Germano...

Aguardo você lá! Qualquer dúvida me liga 99772082

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Louca ou artista? Você não pode perder!!!



Artista do Amapá realiza trabalho com Coletivo Camaradas no Cariri.




Educação, subversividade artística, perfomance, arte vida são temas que serão abordados pela artista/educadora do Amapá Maria Pinho Gemaque – Mapige, nesta terça-feira, às 19 horas, no Salão de Atos da URCA – Campus Pimenta. O evento “Louca ou Artista: Afinal, quais são as implicações da produção performática para o ensino de arte? ” é uma iniciativa do Coletivo Camaradas, através do Projeto de Residências Artísticas do Programa Nacional de Interferência Ambiental – PIA, uma rede nacional de grupos e artistas, o qual, os Camaradas fazem parte.


Além deste trabalho serão realizadas algumas performances surpresas pela região do Cariri. Para artista que desenvolve um trabalho em sala de aula, ela frisa que “pode perceber que quanto mais o professor identifica o cotidiano dos alunos através das performances, mais chance sua subjetividade terá para formar um sujeito critico, aberto, interativo e falante com as práticas sociais que estão a mercê da visualidade dos alunos”.


A conversa/performance é aberta para o público e abordará questões de interesse de estudantes e professores de artes, artistas da área do teatro, da dança e das artes visuais.


As residências artísticas propostas pelos Coletivo Camaradas é uma espécie de troca de gentilezas entre artistas e grupos do Brasil. Dentro desta perspectiva estão sendo articuladas através do PIA vários intercâmbios nos estados do Rio de Janeiro, Acre, São Paulo, Bahia, Amapá, Piauí e Ceará.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Pesquisadores e brincantes conversam sobre Cultura Popular na URCA



O que é cultura popular? É o tema da roda de conversa realizada pelo Projeto “No Terreiro dos Brincantes” desenvolvido pela Universidade Regional do Cariri – URCA, através do Instituto Ecológico e Cultural Martins Filho – IEC.

A roda de conversa acontecerá dia 03 de agosto (quarta-feira), às 19 horas, no Salão de Atos da URCA e contará com participação da Doutora em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará e coordenadora do Núcleo de Estudos Regionais da URCA , atuando nas áreas de Religião, Cultura Popular e Patrimônio Imaterial, Renata Marinho Paz; do dramaturgo, folclorista e pesquisador de cultura popular, Cacá Araújo; do pesquisador, artista/educador e integrante da União dos Artistas da Terra da Mãe de Deus, Jean Alex e da Mestra Mazé do Reisado Dedé de Luna.



A intenção do evento é propiciar uma aproximação entre os pesquisadores e os brincantes, além de possibilitar que o público tenha a oportunidade de escutar os próprios feitores da cultura popular.


O evento faz parte das ações de formação/vivencia dos monitores do Projeto “No Terreiro dos Brincantes”, além deste momento que é aberto aos interessados no assunto. Os monitores terão ainda oficinas sobre noções de fotografia, filmagem, roteiro e produção cultural.


Essas são etapas preparatórias para a segunda edição do Projeto que visa produzir documentários de curta duração sobre cultura popular, os quais são disponibilizados na Internet e as escolas, pesquisadores e brincantes.


De acordo com a monitora do Projeto No Terreiro dos Brincantes, Alyne Feitosa esse é momento para aprofundar o conhecimento sobre cultura popular e ressalta a importância de reunir no evento o erudito e o popular para compreensão estética, artística e cultural do povo do Cariri.


Para o professor doutor Roberto Siebra, atual diretor do Instituto Ecológico e Cultural Martins Filho – IEC, essa roda de conversa possibilita que a universidade se aproxime do conhecimento valoroso das manifestações populares. Ele enfatiza que esse conhecimento é na maioria das vezes desprezado por uma elite intelectual.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

domingo, 24 de julho de 2011

Camaradas ocupam Aracati no Festival Nacional de Teatro de Rua

Apresentação de Willyan Teles


Performance "A Encaixotada" com Janaina Felix



Interação com o público a partir do cartaz "Vende-se"


Performance "A encaixotada" realizada por Janaina Felix

Performance "A louca" realizada por Noberlia Duarte Siebra


Oficina/Performance "A Obra" realizada por Alexandre Lucas


oficina/performace " A Obra" realizada por Alexandre Lucas


Lambe-lambe "Vende-se"




Lambe-lambe "Taba Boca"



Lambe-lambe "Pelo direito de Brincar"


Norbelia Duarte Recita "A Rosa"





Lambe-Lambe "Maria da Luta" produzido a partir de fotografia

Montagem dos Lambe-lambe na Calçada da Igreja Matriz de Aracati


Marlon Torres recitando



Durante o período de 20 a 23 de julho, a cidade de Aracati foi tomada pelos artistas dos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas, Paraíba, Pernambuco, São Paulo e Rio de Janeiro por ocasião do VII Festival Nacional de Teatro de Rua do Movimento de Agitação e Resistência da Cultura Popular – FESTMAR realizado pelo Ponto de Cultura Instituto Aracupira Teatro e Cidadania/Frente Jovem. O Festival foi constituído por apresentações, oficinas, performances e intervenções urbanas.

De acordo com Teobaldo Silva o evento só foi possível por ter sido selecionado no Prêmio Funarte Arte Cênica na Rua 2010 e pelo aporte financeiro do Governo do Estado do Ceará e do Banco do Nordeste. Ele destaca que nesta sétima edição houve uma participação mais ampla dos artistas brasileiros e uma possibilidade de intercâmbios entre os grupos para realização de trabalhos em outras cidades.


O Coletivo Camaradas foi um dos grupo que participou do evento levando muita irreverência e engajamento político nos seus trabalhos. Os Camaradas realizaram uma oficina, cinco intervenções urbanas, duas performances e três apresentações. De acordo, Alexandre Lucas, essa foi uma das maiores produções realizadas pelo grupo. O Coletivo já realizou trabalhos em diversas cidades do Ceará, além dos estados do Rio de Janeiro, Salvador e do Distrito Federal.

Norbélia Duarte Siebra, estudante curso de Teatro da URCA, enfatiza que participou dos trabalhos e pode perceber a importância da arte como instrumento de consciência política.

Para Willyan Teles da Companhia Arriégua , a participação do Coletivo no evento deu para abranger assuntos diversificados e frisa que pra ele foi uma experiência nova na arte realizada na rua.

Janaina Felix, que realizou a performance “a encaixotada” na qual uma mulher é presa dentro de um caixote e auto se liberta diz que foi um trabalho que pode inovador a sua experiência estética e artística dentro do Coletivo.


Doze integrantes do Coletivo participaram do FESTMAR a partir do apoio da Secretaria de Cultura, Esporte e Juventude do Crato que garantiu o transporte para os Camaradas.


Camaradas presentes no FESTMAR:


Diego Tavares da Silva
Marlon Torres de Souza
Antonio Hamilton de Souza Holanda Junior
Cícera da Penha Mendes Ribeiro
Elizângela Brito de Sousa
Janaina Felix Julio
Alexandre Lucas Silva
Cícera de Araujo santos de Almeida
José Ailton Oliveira de Almeida
Saymon Vinicius Sales Luna
Willyan Teles Rodrigues
Norbelia Duarte Siebra

Números do Festmar:

21 Grupos
03 oficinas
40 espetáculos
02 Performances
05 intervenções urbanas
240 artistas
07 estados brasileiros

Coordenação do evento

Teobaldo Silva
Tinoco Luna
José Marcelo D2
Marcos Lima
Glenda Rayane
Chico Isidório
Plínio Teixeira

segunda-feira, 11 de julho de 2011

URCA realiza mais uma vez o Palco Sonoro durante a Expocrato



URCA realiza mais uma vez o Palco Sonoro durante a Expocrato

Terça Feira - Dia 12

17:00 - Área Restrita
18:00 - 4º. Estágio
19:00 - Aécio Ramos
19:40 - B´Haves
20:00 - Elisa Moura
20:40 - Trimurti (Instrumental)
21:00 - Cariri Blues

Quarta--feira – Dia 13

17:00 - Black Out
18:00 - Sétimo Selo
19:00 - Fatinha Gomes
19:40 - Luciano Brainner
20:00 - Cícero Gnomo
20:40 – Calazans Callou
21:00 - Jord Guedes
21:00 – Cleivan Paiva

Quinta-feira- Dia 14

17:00 - Cantigar
18:00 - Zabumbeiros Cariris
19:00 - Synkrasis
19:40 - Abidoral Jamacaru
20:00 - Ermano Moraes
20:40 - João Do Crato
21:00 - Ibbertson Nobre
21:40 - Beatles Cover

Sexta-feira – Dia 15

17:00 - Tábua De Pirulito
18:00 - Dom Rasta
19:00 - Plataforma Vip
19:40 - Legalize It
20:00 - Godivas
20:40 - Liberdade & Raiz
21:00 - De Repente Blues
21:40 - Batista Trio

Sábado

17:00 - Black Boy Dance/ Filhos De Maria
18:00 - Stênio Lima
19:00 - Rinaldo
19:40 - MPB Trio
20:00 - Soul Musical
20:40 - Alvaro Holanda
21:00 - Herdeiros Do Rei

A PLURALIDADE SONORA DO CARIRI SE OUVE AQUI !

RESPONSÁVEIS PELA PRODUÇAO DO PALCO SONORO URCA/BNB:
LUIZ CARLOS SALATIEL: 9921477 e PAULO FUÍSCA e CARLOS RAFAEL DIAS

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Cultura popular é tema de Mostra Nacional de Vídeo




I Mostra de Vídeos Brincantes realizada no Cariri receberá trabalhos de diversos estados brasileiros sobre cultura popular.





Será realizada no período de 17 a 20 de agosto na cidade do Crato-CE a I Mostra de Vídeo Brincantes. A intenção é reunir produções brasileiras, amadoras e profissionais em audiovisual sobre cultura popular.


Um dos objetivos da Mostra é criar um acervo audiovisual sobre cultura popular para ser disponibilizado para pesquisa cientifica e como recurso didático para as escolas de ensino básico.
O evento consistirá de apresentação pública dos vídeos em telão que será montado no espaço aberto do Centro Cultural do Araripe, oficina de vídeo com Leo Dantas e Siqueira Jr e central de reprodução de vídeos para o publico, ou seja, os interessados poderão adquirir no local os vídeos que estarão sendo exibidos. Os grupos da cultura popular estarão sendo convidados tanto para assistir, como para receber cópias de vídeos e participar da “brincadeira”.


A iniciativa da Mostra é do Coletivo Camaradas e conta com a parceria da Universidade Regional do Cariri – URCA, através da Pró-Reitoria de Extensão – PROEX, Instituto Ecológico e Cultural Martins Filho – IEC, Secretária Municipal da Cultura do Crato e Sociedade Cariri das Artes


As inscrições poderão ser realizadas até o dia 01 de agosto na sala da Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Regional do Cariri – URCA campus do Pimenta ou pelos Correios. (Ver o regulamento no link: http://coletivocamaradas.blogspot.com/2011/05/regulamento-da-i-mostra-de-video.html).


Os vídeos produzidos pelo Projeto de Extensão da URCA “No Terreiro dos Brincantes” serão apresentados durante o evento. O Projeto consiste em visitas aos terreiros da cultura popular da região do Cariri e produção de pequenos vídeos. Já foram produzidos quatro e estão sendo finalizados mais quatro.

Serviço:
I MOSTRA DE VÍDEOS BRINCANTES
Coletivo Camaradas
www.coletivocamaradas.blogspot.com
Informações adicionais falar com Alexandre Lucas
Email: alexandrelucas65@hotmail.com (88)99772082

PROEX: (88)31021200

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Documentário registra a Malhação do Judas no Crato


A brincadeira da Malhação do Judas é uma das manifestações que carregam formas de envolvimento da população com a cultura popular. No Crato, a manifestação é realizada em diversos bairros, como é o caso do Alto da Penha, Comunidade do Gesso, Seminário, Gisélia Pinheiro, tendo destaque para a Festa Popular da Malhação dos Judas que é realizado na RFFSA pela Sociedade Cariri das Artes e da Sagrada Família que já tem uma tradição de mais de cem anos e é realizado no Largo da Prefeitura.

Para que as memórias destas manifestações possam fortalecer a identidade cultural da cidade e servir para as pesquisas sobre a cultura popular, a Universidade Regional do Cariri, através do Projeto “No Terreiro dos Brincantes” desenvolvido pela Pró-Reitoria de Extensão - PROEX, Instituto Ecológico e Cultural Martins Filho – IEC e o Coletivo Camaradas será produzido mais um documentário do Projeto.


De acordo com o coordenador do Projeto “No Terreiro dos Brincantes, Alexandre Lucas, o documentário será focado na relação entre a fusão da cultura popular com a cultura de massa. Ele destaca que esse é um dos fatores presentes nesta manifestação e frisa que em cada localidade população vai reinventando formas de manifestar a sua irreverência.


A previsão é que o documentário seja lançado no início de junho, em Praça Pública e contará com a apresentação de espetáculo teatral da Companhia Cearense de Teatro Brincante que tem como coordenador o dramaturgo, folclorista e criador da Festa Popular da Malhação dos Judas que todos os anos escolhe o seu o Judas por via de consulta eleitoral a população.

Serviços:
Universidade Regional do Cariri – URCA
Pró-Reitoria de Extensão – PROEX
Projeto “No Terreiro dos Brincantes”
(88) 31021212

segunda-feira, 4 de abril de 2011

URCA realiza Semana de Extensão


I Semana de Extensão - SEMEX/PROEX De 11 a 14 de maio de 2011

Com o tema Extensão Universitária e Sociedade será realizada no período de 11 a 14 de maio, a I Semana de Extensão da Universidade Regional do Cariri – URCA, o evento realizado pela Pró-Reitoria de Extensão constará de Oficinas, mini-cursos, palestras, mesa-redonda, apresentações artísticas e de trabalhos científicos.

Normas para inscrições de trabalhos científicos
INSCRIÇÕES NA PROEX Até 15 de abril de 2011

1.Inscrições de Trabalhos

• Para participar da apresentação de trabalhos, o(s) autor(es) deverá(ao) estar inscrito(s) na I Semana de Extensão da URCA – SEMEX;

• As inscrições dos trabalhos terão início no dia 31/03/2011 e se encerram no dia 15/04/2011;

• Para a inscrição dos trabalhos, deve-se preencher a ficha com o resumo conforme modelo em anexo. É de exclusiva responsabilidade dos autores a adoção das providências quanto às autorizações especiais de caráter ético;

• Todos os autores devem ter conhecimento da submissão do resumo, apondo sua assinatura na ficha de inscrição a ser entregue na PROEX;

• Recomenda-se que antes da submissão do resumo seja efetuada rigorosa revisão gramatical, ortográfica e de digitação do conteúdo, pois, caso contrário, o texto poderá ser utilizado sem correção posterior;

• Não serão aceitos trabalhos fora do padrão (ver item 2);

• Os trabalhos deverão ser entregues, em cópia impressa, na PROEX/URCA e outra cópia encaminhada para o e-mail: proex@urca.br, anexado a uma cópia do comprovante de inscrição da SEMEX do autor apresentador;

2. Sobre a Formatação do Trabalho

a) Os trabalhos deverão ser submetidos para apreciação na forma de resumo e devem ter as seguintes características:

Formato Word for Windows;

Fonte Times New Roman, tamanho 12;

Espaçamento 1,5 entrelinhas;

Tamanho da página A4;

Margem superior = 3cm;

Margem inferior = 2cm;

Margens direita e esquerda = 3cm;

No mínimo duzentas (200) palavras e no máximo quatrocentas e cinqüenta (450). Para checar os limites em seu resumo, utilize o comando do Word: Ferramentas/Contar palavras e verifique o resultado em “Palavras”;

Título do trabalho em letras maiúsculas; Autores com a letra inicial maiúscula e as outras maiúsculas – deve sempre estar indicado, para o caso de trabalho de alunos, o nome do professor. Este deve vir depois do nome do aluno, como co-autor; (titulação, nome do curso, núcleo, etc., ao qual o autor está vinculado, entre parênteses e e-mail).

b)O resumo deverá apresentar obrigatoriamente a seguir sequência: IDENTIFICAÇÃO (deve-se dar um espaçamento simples entre o título e o resumo); INTRODUÇÃO, OBJETIVO(S), METODOLOGIA, RESULTADOS, CONCLUSÃO e três palavras-chave em parágrafo único. INTRODUÇÃO: visão geral sobre o assunto, indicando a relevância da pesquisa; OBJETIVO(S): definição dos objetivos do trabalho de forma clara, identificando a finalidade da pesquisa. METODOLOGIA: como o trabalho foi realizado (procedimentos/estratégias/sujeitos/documentos/equipamentos/ambientes); RESULTADOS: os resultados obtidos; se for o acaso, fazer referência a medidas e cálculos estatísticos aplicados; CONCLUSÃO: basear-se nos dados apresentados no item Resultados, referindo-se aos objetivos do projeto.

3. Sobre a Forma de Apresentação dos trabalhos Aprovados

a) Os trabalhos deverão ser apresentados na forma de painel ou apresentação oral, sendo a modalidade de apresentação indicada pelos autores no ato da inscrição. Em casos de adequação técnica, ficará a critério da Comissão Científica, redefinir a forma de apresentação.
b) Os trabalhos que serão apresentados em forma de painel deverão utilizar o padrão do evento: 1,20m (comprimento) x 0,90m (largura).
c) Os painéis serão afixados pelos autores no local da apresentação no dia e horário comunicado pela Comissão Científica.
d) A apresentação oral será de 15 minutos. Caso sejam necessários recursos audiovisuais, devem ser informados no ato da inscrição.


Ficha de Inscrição


I SEMANA DE EXTENSÃO DA URCA – SEMEX
11 A 14 DE MAIO DE 2011

SEMEX DA URCA – MODELO – RESUMO DE TRABALHO (de 200 a 450 palavras)

TÍTULO DO TRABALHO – FONTE 12 E CENTRALIZADO

Nome (s) do (s) Autores (as)
Titulação
Fonte 12 e espaço simples Curso

Nome Orientador
Titulação
Curso
Espaço 1,5 entrelinhas

INTRODUÇÃO:...................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
OBJETIVO(s):......................................................................................................................................................................................................................................
METODOLOGIA:.................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
RESULTADOS:....................................................................................................................................................................................................................................
CONCLUSÃO:.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
PALAVRAS – CHAVE: 3 (três) em ordem alfabética e separadas por vírgula.

domingo, 3 de abril de 2011

Rafael Vilarouca - Entre a fotografia e a moda


Intervir nos espaços urbanos com figurinos inusitados para fotografar é uma das ações freqüentes no trabalho do fotografo Rafael Vilarouca.


Alexandre Lucas - Quem é Rafael Vilarouca?

Rafael Vilarouca - Fotógrafo, produtor e estudante de direito.
Alexandre Lucas - Quando teve inicio seu trabalho artístico?

Rafael Vilarouca - Minha atividade profissional se iniciou há cerca de dois anos quando ganhei minha câmera. Daí tinha umas idéias em mente, já com influência em trabalhos de fotografia de moda, mas dando a isso um caráter lúdico, meio fantasioso. Reuni uma galera que acreditava na proposta e comecei meu trabalho profissional.

Alexandre Lucas - Quais as influências do seu trabalho?

Rafael Vilarouca - Minhas maiores inspirações vêm de retratos antigos... me influência o trabalho de fotógrafos da região como Telma Saraiva, ícone de uma proposta estética bem particular e autoral, como também as fotografias de Haruo Ohara e Bruno Veiga, ou mesmo as pinturas de Dégas, dentre muitos outros que vez ou outra me inspiram um ensaio. Atualmente, sempre me inspira a fotografia do Bob Wolfenson e do Jacques Dequeker e os trabalhos surreais do David Lachapelle.

Alexandre Lucas - Fale da sua trajetória.

Rafael Vilarouca - Minha primeira exposição foi em 2009 e se chamou A vida em Gramame, eram fotografias minhas e de Yasmine Moraes.
Posterior a isso iniciei um projeto de estudo e registro fotográfico nos terreiros de candomblé e umbanda da região do Cariri junto com o pesquisador Ridalvo Felix. Esse trabalho, o Bombojira, foi exposto durante a XII Mostra SESC Cariri de Cultura, através de uma exposição de rua itinerante, em 2010.
Esse ano já fiz exposição no SESC- Juazeiro, chamada Jardins de Vaidade e trata-se de um misto de imagens de personagens fantasiosos femininos, tendo como base a fotografia de moda, e poesias que unem-se as imagens, de autoria de Hermínia Raquel Saraiva.

Alexandre Lucas – Como você caracteriza seu trabalho fotográfico?

Rafael Vilarouca - Quando estou fotografando e quando monto exposições gosto que os expectadores se sintam bem com minha arte. É a idéia de apreciação que me instiga a estar sempre produzindo, trabalho quase como um pintor na busca dos elementos certos de figurinos, modelos e cenários nas minhas fotos.

Alexandre Lucas – Como você vê a relação entre o olhar fotográfico e a técnica?

Rafael Vilarouca - Acredito sempre que o olhar fotográfico é o primordial para se aventurar como fotógrafo. Com o tempo, a técnica bem elaborada aparece como necessidade de aprimoramento e amadurecimento. Eu, particularmente, prefiro sempre zelar pela luz perfeita e pelo enquadramento certo em meus trabalhos.

Alexandre Lucas - O que é e como surgiu a idéia do Coletivo Café com Gelo?

Rafael Vilarouca - O Coletivo Café com Gelo surgiu da idéia minha e de uma amiga, a fotógrafa Yasmine Moraes, de se montar um site de divulgação de nosso trabalho fotográfico e poético, usando nossa própria imagem como fundo para divulgação. Atualmente o site reúne também fotografias de Allan Bastos, o trabalho do maquiador Malan Amaro e dos estilistas Dukke e Salvide Rocha presentes como parceiros na construção de meus ensaios, além de inúmeros colaboradores que estão sempre por perto e creditados no site.
Acreditamos que é através das parcerias em Coletivo que se faz um trabalho mais primoroso e bem acabado, com cada pessoa especialista em algo fazendo uma parte no projeto em busca de um produto final.

Alexandre Lucas - Como você vê a relação entre arte e política?

Rafael Vilarouca -A arte que possui engajamento político quando bem concebida ou bem escrita ela pode surtir grandes efeitos de conscientização de massa. Acredito que é o poder do coletivismo que faz a diferença quando o assunto é a união entre política e arte.

Alexandre Lucas – Quais os seus próximos trabalhos?

Rafael Vilarouca - Atualmente, estou finalizando um projeto de exposição chamado Veias Urbanas que trata da intervenção masculina dos espaços na região do Cariri. Tenho produzido também um outro projeto, o Carnavália, com modelos femininos, cuja idéia é fotografar alegorias carnavalescas com o uso de elementos cênicos nas fotos. E, além disso, tenho feito também o Era uma Vez..., projeto meu e de Dukke, estilista e modelo, que trata-se de uma releitura de contos de fada e outras histórias em fotografia de moda.

Confira os trabalhos de Rafael Vilarouca no blog: http://www.coletivocafecomgelo.com/





domingo, 27 de março de 2011

Chrystian Marques – Artista do Cariri Contemporâneo

A contemporaneidade criar artistas inquietos e antenados nas mais diversas poéticas. Chrystian Marques é fruto deste tempo. Ele bebe do universal e regional para compreender uma produção visual que esteja ligada a compreensão do Cariri/CE. Chrystian mescla o seu trabalho entre convencional e as novas tecnologias.

Alexandre Lucas - Quem é Chrystian Marques?

Chrystian Marques - Cratense, persistente, roqueiro, jazzista, regueiro, cristão, ousado no que diz respeito à luta e a arte. Amigo do bem, Aprendendo sempre, sonhando sempre e realizando quando posso.

Alexandre Lucas - Quando teve inicio seu trabalho artístico?

Chrystian Marques - Teve início o despertar mesmo para a arte em 1980 quando por ocasião de um curso que fiz aqui no Crato no antigo espaço da Biblioteca Municipal e no Museu de Arte Vicente Leite. Já tinha forte influência de meus pais, principalmente de minha mãe que pintava na sua juventude. E já me via pensando que aquilo seria importante pra mim como algo que fosse realmente profissional. Gostava de pensar que queria ser desenhista, artista num todo. O curso que fiz me ajudou a começar aprimorar a visão dos traços e a visão da arte como algo feito pela contemplação e não apenas como algo de cópia que pudesse imitar. Olhar sinhá D´amora, outros artistas daquele museu riquíssimo, me marcou muito. Aquele artista pediu que amassássemos um papel e que começasse a desenhar do jeito que ficou para aprendermos a ver os traços e as sombras que nasciam com a incidência da luz. Dai logo após outro curso fiz minha primeira exposição no SENAC em Crato, numa coletiva.

Alexandre Lucas - Quais as influências do seu trabalho?

Chrystian Marques - Estudo sempre por conta própria e estou sempre a devorar trabalhos e isso significa dizer que temos sempre uma influência, alguém que admiramos, alguém que nos faz sentir fortes emoções ao olhar para um artista como Sinhá D´ámora, Pablo Picasso, Portinari, Chagal, Munch. O expressionismo é uma fonte da qual bebo sempre. Estou ligado as minhas raizes e nesse regionalismo há vários artistas como cearenses importantíssimos como Sérvulo Esmeraldo, Karimai. Cristafari, Coldplay, Chapada do Araripe, Rock, Gilberto Gil, Reggae , amor, revista em quadrinho. Ter uma influência artística não significa dizer que imite tal trabalho, ou movimento. Procuro fazer arte com minha própria visão que venho aperfeiçoando.

Alexandre Lucas - Fale da sua trajetória?

Chrystian Marques - Vai sendo a cada dia no caminho que planejamos, mas que seguidos por uma transpiração com uma pouca inspiração vou trabalhando. Produzindo sempre.
Vou fazendo arte do meu jeito. Vou fazendo uma trajetória de realização pessoal. Fiz a partir de 1980 exposições, cursos, workshops e não paro por ai. Em 2007 participei de uma coletiva no Centro Cultural dos Correios, Rio de janeiro e em 2008 fui selecionado pelo Centro Cultural BNB com desenhos meus. Participei de 4 edições da Mostra Cariri das Artes. Fui nessa onda apesar dos percalços. Artistas que criavam realmente eram poucos, estavam talvez cansados de exporem seus trabalhos pois preferiam vender a amigos, doar, etc. Acredito que uma turma da qual fazia parte como eu, Augusto Bezerra, Junior Erre, Edelson Diniz, Alexandre, outros se movimentavam na Mostra Sesc , em ateliês, expondo nossos trabalhos mesmo contra a maré da desvalorização. Fiz minha escolha de colocar meus trabalhos não nas praças ou outros lugares a não ser naqueles que o artista é realmente respeitado, como espaços interessantes. Um artista deseja não apenas passar emoções, idéias, mas ganhar dinheiro como uma profissão como qualquer outra. E por isso minha trajetória é essa que vai sendo feita por esse caminho.

Alexandre Lucas – Como você caracteriza seu trabalho ?

Chrystian Marques - Tento, investigo o meu tempo, falar do meu tempo, procuro ser puramente regionalista mesmo que fale do universal.

Alexandre Lucas – Qual a importância do seu trabalho artístico?

Chrystian Marques - A arte feita com uma consciência de discutir, provocar, trazer à superfície da vida elementos do bem, com intuito de falar, trazer o melhor para o homem é um dos motivos pelo qual me baseio. Pra mim isso é importante.

Alexandre Lucas – Como você observa a produção de artes visuais no Cariri?


Chrystian Marques -
Super abundante. Muitos artistas que conheço como Guto Bitu, Junior Erre, outros, estão sempre produzindo. A qualidade de artistas que o Cariri tem é impressionante. O bom disso tudo é que vejo artistas com olhar no cariri, ou seja, ninguém precisa ser bombardeado de culturas de outros territórios sendo moldado conforme essas culturas. Há uma excessiva perda de identidade clara, mas no caso dos artistas vejo regionalismo artístico em seus trabalhos porque estamos falando do que deveríamos discursar mesmo que tenhamos visão universal. Isso se transforma se mistura sem se tornar uma coisa homogenia.

Alexandre Lucas – Como surgiu a idéia de criar o blog de Artes visuais no Cariri?

Chrystian Marques - Surgiu da necessidade de viver, discutir, divulgar, provocar, trazer a discussão e a valorização das artes plásticas no cariri por meio da internet. Assim estamos mais ligados com a arte que acontece nas metrópoles e a que acontece no interior. Seguindo a onda muito forte de criação de blogs de todo os tipos aqui no Cariri, também fui incentivado a isso. O Blog há três anos está online, uns 15 mil acessos já foram registrados. Já foi visto por grandes jornalistas como grandes artistas no sudeste. Assim também é uma forma virtual também de exposição dos nossos trabalhos como uma exposição física. Procuro agregar sempre os artistas nesse blog para juntos levarmos nossa arte pro mundo. Gostaria que muitos participassem dele como comentaristas, publicassem suas idéias, seus trabalhos. Vai ai o link. www.artesvisuaiscariri.blogspot.com.

Alexandre Lucas - Como você ver a relação entre arte e política?

Chrystian Marques - Arte é uma manifestação que tem sua liberdade própria, não precisa de paradigmas, ela é arte. mas precisamos da política para que a estrutura das organizações possam encaminhar bem projetos, instituições, museus, estado, quando se fala em política honesta e democrática. A arte e a política sempre estão unidas.
Alexandre Lucas – Quais os seus próximos trabalhos?

Chrystian Marques - Estou trabalhando numa série que justamente fala sobre o cariri, um cariri contemporâneo.

www.artmajeur.com/chrystianmarques

terça-feira, 8 de março de 2011

Documentários sobre cultura popular já estão disponibilizados na Internet


Três documentários sobre cultura popular da região do Cariri produzidos pelo projeto “No Terreiro dos Brincantes” que é uma iniciativa da Universidade Regional do Cariri - URCA, através da Pró-Reitoria de Extensão – PROEX e o Instituto Ecológico e Cultural Martins Filho – IEC e que tem a parceria do Coletivo Camaradas já estão disponibilizados no “You Tube” para serem assistidos na Internet ou gravados.

De acordo com o coordenador do Projeto “No Terreiro dos Brincantes”, o professor Alexandre Lucas essa iniciativa da Universidade contribuir para democratizar a pesquisa e a informação sobre os grupos da “cultura do povo”. Ele destaca que os documentários são importantes instrumentos pedagógicos que pode ser utilizado em sala de aula e enfatiza que qualquer pessoa pode ter acesso. Lucas incentiva ainda que esses documentários sejam copiados e reproduzidos sem prévia autorização. “Esse material pertence a memória social do nosso povo e por isso o seu acesso deve ser ilimitado”, conclui o coordenador.

A intenção é produzir 10 documentários, até o momento foram produzidos quatro: As Mulheres do Coco da Batateira, Mestra Zulene Galdino, Reisado Dedé de Luna e Mestre Cirilo. O quinto documentário será sobre o Reisado de Máscaras do Sassaré de Potengi/CE e deverá ficar pronto em abril deste ano.

Acesse, copie e reproduza gratuitamente os documentários:

Mulheres do Coco da Batateira

http://www.youtube.com/watch?v=Nsx34rHDt9E

Mestra Zulene Galdino

http://www.youtube.com/watch?v=0-rPM_vKzao

Mestre Cirilo

http://www.youtube.com/watch?v=KApNhXuq0ts


Serviço:

Informações adicionais sobre o Projeto “No Terreiro dos Brincantes”

Pró-Reitoria de Extensão – PROEX/URCA – Campus Pimenta

(88)3102-1200